É um procedimento cirúrgico onde ocorre a
abertura da parede anterior da traquéia, fazendo comunicação da mesma com o
meio externo. Este procedimento é indicado quando se tem acúmulo de secreção
traqueal, inativação da musculatura respiratória ou para promover uma via aérea estável em
pacientes com intubação traqueal prolongada.
A traqueostomia é indicada em casos onde se é
necessário a desobstrução das vias respiratórias, após parada cardíaca, pacientes
com tumor de laringe, fraturas na face muito violentas, insuficiência
respiratória, insuficiência respiratória grave, etc. Pode ser permanente ou
temporária dependendo de cada caso.
Os materiais utilizados na no procedimento de realização da
traqueostomia são:
·
Cânulas
descartáveis com ou sem cuff; fenestrada; aramada;
·
Cânulas
não descartáveis de aço inoxidável, metálicas;
·
Cadarço
ou fixador próprio para traqueostomia;
·
Seringa
de 20 ml;
·
Seringa
de 10 ml e 5 ml;
·
Agulhas descartáveis 30x8 e 13x4;
·
Luvas
estéreis;
·
Máscaras;
·
Gorro;
·
Capote
estéril;
·
Campo estéril;
·
Bandeja
de traqueostomia;
·
Xilocaína ampola;
·
Fio
de nylon 3,0;
·
Sondas
de aspiração ou frasco coletor rígido para aspiração traqueal;
·
Ambú conectado à fonte de oxigênio;
·
Foco
A equipe de suporte para a realização do procedimento deverá constar de 1 médico auxiliar, 1 enfermeiro e 1 técnico de Enfermagem. Vale lembrar que a troca da cânula deverá ser realizada pelo enfermeiro ou médico, 5 dias após a instalação.
O enfermeiro deve:
· Reunir o material para o procedimento;
· Explicar ao paciente o procedimento a ser realizado;
· Posicionar-se para a realização do procedimento;
· Testar o balonete da cânula selecionada;
· Auxiliar o médico durante o procedimento;
· Fixar cânula;
· Realizar aspiração traqueal;
· Proceder aos registros de enfermagem.
· A aspiração traqueal deve ser realizada sempre antes da manipulação da cânula;
· No caso do uso de cânula metálica, a subcânula deverá ser limpa diariamente, utilizando técnica estéril, com água oxigenada, para remoção de crostas, soro fisiológico 0,9%, terminando com fricção com álcool a 70%, por 3 vezes.
Referência Bibliográgica:
KNOBEL, Elias. Terapia Intensiva, enfermagem. São Paulo: Editora Altheneu, 2006.
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