segunda-feira, 8 de junho de 2020

Vasopressina


Indicação: na prevenção e no tratamento de distensão abdominal pós-operatória, em radiografia abdominal para evitar a interferência de sombras gasosas, no diabetes insipidus, na hemorragia gastrointestinal, na ressuscitação cardiorrespiratória, no tratamento da fibrilação ventricular refratária à desfibrilação elétrica, na assistolia e atividade elétrica sem pulso e no choque séptico.

Ação: hormônio com efeito anti-diurético e vasopressor. Possui também ação hemostática, efeitos na termorregulação e é um secretagogo do hormônio adrenocorticotrópico.

Dose: Adultos

 

Distensão abdominal

 

Dose inicial: 5U (0,25ml), IM ou SC, em intervalos de 3 ou 4hs, se necessário.

 

Dose de manutenção: 10U (0,5ml), IM ou SC, em intervalos de 3 ou 4hs, se necessário.

 

Radiografia abdominal

 

Dose usual: 10U (0,5ml), IM ou SC, 2 horas antes do procedimento. Seguida de 10U, IM ou SC, 30min antes da exposição aos filmes.

 

Diabetes insípidus

 

Dose usual: 5 a 10U, IM ou SC, 2 a 3 vezes ao dia, se necessário

 

Hemorragia gastrointestinal

 

Dose usual: 0,2U/minuto, EV, deve ser aumentada a cada hora de 0,2U/minuto, até que a hemorragia seja controlada.

 

Dose máxima: 1U/minuto

 

* Após 12 horas de controle da hemorragia, a dose pode ser reduzida à metade, e pode ser interrompida dentro de mais 12 – 24 horas

 

Choque Séptico

 

Dose usual: 0,01 a 0,04 U/minuto, EV, durante 24 a 96 horas

 

Fibrilação ou taquicardia ventricular refratária a ressuscitação cardíaca

 

Dose usual: 40U, EV em PCR, 1 única vez, seguida de bolus de 20ml de água destilada ou soro fisiológico.

 

Crianças

 

Diabetes insípidus:

 

Dose usual: 2,5 a 5U (0,125 a 0,25ml), IM ou SC, a cada 6 a 8hs.

 

Dose usual: 0,001 a 0,003 U/kg/hora, EV, (pós operatório)

 

Hemorragia gastrointestinal:

 

Dose usual: 0,01U/Kg/minuto

 

ALERTA

​A vasopressina pode ser utilizada por via intravenosa, porém devido ao risco de necrose decorrente de extravasamento, é preferível a utilização de uma veia central.

Efeito colateral: Anafilaxia, palidez perioral, arritmias, diminuição do débito cardíaco, angina, isquemia do miocárdio, gangrena, cólicas abdominais, náusea, vômito, eliminação de gases, tremor, vertigem, sensação de “pulsação” na cabeça, constrição brônquica, sudorese, urticária, gangrena cutânea. Reações alérgicas locais ou sistêmicas podem ocorrer de acordo com a sensibilidade individual.

 

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